quarta-feira, 7 de maio de 2014

Opiniões


Não gosto de incertezas. Talvez, quem sabe; me consome muito. Odeio ficar em dúvida. Eu gosto do que é certo, de ter certeza: sim, claro, não, nunca; problema resolvido, sem expectativas. Odeio homem machista que proíbe sua mulher de usar roupas curtas, enquanto compra revista de mulher pelada pra ver aquilo e muito mais, que quer que sua mulher esconda. Não suporto mulheres que mostram em posições ginecológicas até o útero, fazem tudo com todo mundo, perdem o mistério, ridicularizam a imagem da mulher e ainda querem exigir respeito. Tenho pena de quem banaliza o amor e acha que um litro de vodka vai resolver todos os seus problemas. Tenho mais pena ainda de quem prefere a liberdade e não quer se envolver; pra mim, isso é desculpinha de quem tem medo do amor, porque amar exige maturidade. Tenho verdadeiro horror ao preconceito e a discriminação; a cor da pele não define o caráter; ter dinheiro não te faz melhor que ninguém. O dinheiro pode até comprar tudo, mas não melhora quem por dentro não tem nada. Acho ridículo as expressões: 'pegar', 'catar', 'dar', 'comer'. Pegar a gente pega uma gripe, um ônibus, um avião. Catar a gente cata o lixo e põe pra fora. Dar a gente dá um abraço, dá um beijo. Comer é pra comida. Falar que vai comer alguém, pra mim é muita cafajestagem. Quem come gente, é canibal. E pra quem não sabe, canibalismo é crime. E tenho dito.

Amanda Sanches

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