Fernanda Barcellos uma vez disse: "Mais vale um cafajeste sincero, do que um bom moço dissimulado". Concordo! O cara pode ser o maior canalha, mas se ele assumir a sua personalidade sem enganar ninguém, tem todo o meu respeito. Odeio quem se faz de bom moço, todo carinhoso e atencioso, mas na verdade não vale um centavo. Já conheci os dois tipos de homem e confesso, prefiro me envolver com o cafajeste. Com o cafajeste as coisas são bem claras, é 8 ou 80, a verdade em pratos limpos; só se ilude quem quer. O cafajeste gosta de ser livre, não é de ninguém, adora se divertir e não pensa em namorar tão cedo. Ele deixa bem clara as regras do jogo dele, a verdade nua e crua estampada na sua cara; só joga quem sabe jogar. Ele não te manda mensagem de boa noite, e se mandar, pode ter certeza que ele mandou para você e mais umas dez. E sabe porquê ele é assim? Porque ele não quer ninguém atrás dele, louca, apaixonada, cobrando algum tipo de atenção especial. De noite ele dorme com a consciência tranquila. Se você se apaixonou, por falta de aviso não foi; a primeira coisa que ele faz é desaparecer para não te iludir ainda mais. Melhor assim. Já o bom moço, ele faz de tudo para te conquistar, vale presentinho, mensagens fofas e várias ligações. Ele te persegue até conseguir o que quer. O jogo dele é esse, o da conquista. Depois que ele te conquistou, que você está super afim, ele vai embora sem nenhuma explicação decente. O que era um sonho, vira o seu maior pesadelo. Para ele tanto faz se você vai ficar bem ou não. Acontece que agora que ele te tem nas mãos, ele enjoou e vai ir atrás de outra presa. Consideração zero. Você pode até não acreditar, mas por incrível que pareça, o cafajeste tem muito mais respeito por você.
Amanda Sanches
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